Eficiência energética em shoppings e supermercados: por que vale a pena investir?

Sistemas reduzem consideravelmente os gastos de energia com climatização e liberam menos carbono ao meio ambiente

Investir em sistemas de eficiência energética tem sido a opção de pequenos e grandes empresários que buscam reduzir custos e minimizar os impactos causados no meio ambiente. Com uma das taxas de energia mais caras do mundo, o Brasil (e seus empreendimentos) aposta cada vez mais nessa tecnologia como alternativa não só para economizar, mas para tornar seus negócios mais competitivos.

A eficiência, hoje, pode ser aplicada em diversos segmentos. Indústria, transporte, saneamento e agronegócios são alguns exemplos, mas espaços como shopping centers e até mesmo supermercados também estão atentos aos benefícios da eficiência.

Segundo o Diretor de Vendas da WEG Motores América do Sul, Fernando Garcia, o maior consumo de energia nestes locais ocorre por meio dos motores elétricos, já que a climatização e os equipamentos de refrigeração e congelamento são os “vilões” do consumo.

Alternativas como a substituição desses motores por equipamentos com maior nível de eficiência e aplicação de inversores de frequência são as soluções adotadas nesses estabelecimentos para reduzir consideravelmente o consumo – explica.

Além da expressiva queda na conta de energia elétrica, o conjunto de investimentos gera redução no consumo de água, por menores índices de evaporação. Para se ter uma ideia, após investir na substituição dos motores por equipamentos de maior potência desenvolvidos pela WEG Equipamentos Elétricos, um estabelecimento desse porte localizado em Blumenau passou a economizar mais de 50% de energia e superou até mesmo as expectativas do projeto antes de ser instalado.

Ser mais eficiente será regra

Pouco a pouco, a eficiência energética deixará de ser alternativa para virar obrigação no país. A Portaria Interministerial que passa a valer a partir de agosto deste ano determina um aumento no nível de motores trifásicos a serem adquiridos para IR3 e inclui sob a lei motores que estejam na faixa de potência 0,16 a 500 CV. Na prática, a exigência contribui para reduzir o cenário do desperdício de energia, que no Brasil alcança o índice de 10%. Esse montante que, simplesmente, “vai fora”, seria capaz de abastecer durante 48 horas estados como o Rio de Janeiro e o Ceará.

Mas o que faz os equipamentos, especialmente os motores elétricos, serem tão eficientes e reduzirem as chances de desperdício de energia? O uso do cobre. Conforme o Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre), membro da International Copper Alliance (ICA), por ser considerado um dos melhores condutores de energia e um dos únicos elementos 100% recicláveis, o metal contribui para melhorar a performance dos equipamentos elétricos e atua diretamente na proteção do meio ambiente.

Sempre que falamos de motores mais eficientes estamos falando de mais cobre, pois para os equipamentos obterem maiores níveis de eficiência a principal alternativa é a utilização desse metal, que é o segundo mais rápido condutor de energia, atrás apenas da prata – esclarece Garcia.

E tem mais. Um estudo feito pela ICA indica que os geradores de energia renovável – sistemas que podem ser implementados em shopping centers – usam de oito a 12 vezes mais cobre do que os geradores tradicionais. No meio ambiente, esse cálculo é traduzido em sustentabilidade: para cada tonelada de cobre usada em um sistema de energia renovável são menos 7,5 mil toneladas de emissão de carbono.

É diante deste cenário que a Procobre – entidade sem fins lucrativos que incentiva o uso do metal – atende às preocupações da agenda global de sustentabilidade e colabora para uma das principais metas da Organização das Nações Unidas (ONU) . Até 2030, o objetivo da é dobrar taxa global de melhora de eficiência.

Fonte: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/procobre/eficiencia-energetica-na-industria/noticia/2019/07/16/eficiencia-energetica-em-shoppings-e-supermercados-por-que-vale-a-pena-investir.ghtml